09 janeiro 2014

Resenha: Minha vida fora de série 1ª temporada

Oizinho! Voltei com outra resenha, oba! O livro da vez é Minha vida fora de série - 1ª temporada, da Paula Pimenta. Vamos conferir?

Título: Minha Vida Fora de Série, 1° Temporada
Série: Minha Vida Fora de Série
Autor (a): Paula Pimenta
Editora: Gutenberg
Páginas: 408
ISBN:  9788580620054
Comprar: aqui 

Sinopse: Mudar de cidade sempre é difícil, mas fazer isso na adolescência é algo que deveria ser proibido. Como começar de novo em um lugar onde todos já se conhecem, onde os grupos já estão formados, onde ninguém sabe quem você é? A princípio, Priscila não gosta da ideia, mas aos poucos percebe que pode usar isso a seu favor, tendo a chance de ser alguém diferente. Mas será que o papel escolhido é aquele que ela realmente quer representar? Aos poucos, Priscila percebe que o que importa não é o lugar e sim as pessoas que vivem nele. E que, além da nova cidade, há algo mais importante a se conhecer: ela mesma. Quem gosta da coleção “Fazendo meu filme” não pode perder o livro de estreia dessa nova série de Paula Pimenta. Situado no mesmo universo ficcional, temos a oportunidade de acompanhar alguns dos nossos já adorados personagens, três anos antes da história de "Fazendo meu filme” começar. Não perca a 1ª temporada da vida fora de série de Priscila!



Se eu já soubesse que ele existia, certamente eu não teria perdido tempo com as pessoas erradas. Pessoas que passaram brevemente pela minha vida, apenas para me fazer perceber que não era nada daquilo que eu queria. Porque o que eu sempre quis era exatamente alguém como ele. Hoje eu sei que eu já era apaixonada por ele antes mesmo da gente se encontrar.” 

Admito que sempre tive um pouco de preconceito com autores infanto-juvenis brasileiros, apesar de ser completamente apaixonada por esse gênero. Digamos que Paula Pimenta me fez mudar isso. A escrita dela é muito gostosa e assim que acabamos o livro fica aquele gostinho de quero mais, sabe? É incrível! 




Quanto a Minha Vida Fora de Série, eu me surpreendi. Não que os outros livros da Paula não sejam bons, longe disso, são ótimos, mas Minha Vida Fora de Série realmente me deixou com aquele quêzinho de quero mais, de que aquilo não acaba ali (além de ter quotes ótimos, o que totalmente já eleva o amor que sinto por um livro! hahaha).

Depois da separação dos pais da Priscila, ela e a mãe se mudam pra Belo Horizonte, deixando em São Paulo o pai, o irmão, metade dos animais de estimação e toda uma vida, o que não a deixa nem um pouco feliz. Já pensou o trabalho que vai dar ter que reconstruir novas amizades, ser nova na escola e ter que trocar de vida quando tudo e estava ótimo na antiga? Com ajuda de sua prima Marina, Priscila começa a se enturmar, ir ao clube e conhecer novas amizades. É lá que ela encontra o Marcelo, o garoto que ela julga ser perfeito. Se torna uma necessidade conquistá-lo. Não tenham a imagem errada da Priscila, como se ela estivesse sendo atirada demais ou algo assim. Ela só gostou do garoto e achou que ele fosse seu príncipe encantado, formando uma ideia completamente diferente da realidade em sua cabeça. É aí que as coisas começam a dar errado e a história começa a ficar muito interessante...

Adorei a história da Priscila, achei que os personagens foram muito bem trabalhados, a história é muito bonita, realmente é algo que toda menina se identifica, todo mundo já passou por alguma dessas na vida. Mudança, saudades da vida antiga, ir de encontro a um novo amor, se desiludir com esse amor, ir de encontro a OUTRO amor.. O livro é completamente adorável, uma graça. A Priscila tem um amor por séries e animais que casa perfeitamente com o livro, visto que em cada comecinho de capítulo tem uma quote fofinha que combina com o que a gente vai ler (quem leu FMF sabe do que estou falando).

Ah, falando nisso, aos que ainda não leram Fazendo meu Filme, não se preocupem. Apesar de a personagem principal de MVFS também ser uma personagem de FMF, os enredos não tem nada a ver um com o outro, pode ler tranquilamente! hahah


É o terceiro livro que eu leio da Paula Pimenta e fiquei com um eterno gosto de quero mais. Preciso comprar MVFS - 2ª temporada, e urgentemente. Quem sabe não rola outra resenha aqui?

Então gente, é isso, espero que tenham gostado, caso não, deixem críticas construtivas aqui embaixo sobre o que eu posso melhorar nas resenhas. Prometo que o próximo post vai ser um pouquinho diferente (chega de falar só de livros, né?!). Deixem suas opiniões aqui embaixo, adorarei lê-las!

Vida longa e próspera,
Cams.
(Todas as fotos do post são de minha autoria, por isso estão uma droga).

27 dezembro 2013

Escute: Engenheiros do Hawaii


Quem me conhece sabe... Sou completamente apaixonada por Engenheiros do Hawaii. Nesse último dia 24 foi o aniversário do vocalista, baixista, pianista, guitarrista e (ufa!) líder da banda, que completou 50 anos, o Humberto Gessinger. Aproveitando o clima de aniversário resolvi trazer essa playlist com minhas músicas favoritas da banda e umas curiosidades. Quem sabe vocês também não se apaixonam?!

Pra ser sincero


Pra ser Sincero é de longe uma das músicas do Engenheiros que eu mais amo. Além de ter um significado enorme pra mim (boyfriend entenderá <3), é uma das mais bonitas, na minha opinião. Vale muito a pena, recomendo. 
O nome da banda Engenheiros do Hawaii veio de uma brincadeira que os membros da banda fizeram com os estudantes de engenharia da mesma faculdade que eles, em 1985. Os integrantes da banda eram estudantes de arquitetura e tinham algumas rixas com o pessoal da engenharia. O nome veio como uma "zuação" aos "rivais" da faculdade.

Eu que não amo você

Engenheiros do Hawaii  é uma banda brasileira de rock que teve seu início em 1984, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Famoso por suas temáticas irônicas e de fundo crítico, sua primeira formação era composta por Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Maltz (bateria), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Stein (guitarra). 


Infinita Highway


Humberto Gessinger compôs a canção 'Infinita Highway' aos 12 anos de idade, época em que estava mergulhado na literatura de Camus e Sartre, suas maiores influências talvez. Dá pra imaginar? Com 12 anos eu ainda estava procurando algo de útil pra fazer da vida enquanto o Gessinger compunha essa genialidade. Incrível...

É isso... Essas foram minhas três músicas favoritas de EngHaw no post de re-inauguração do BaL! Yaaay! E primeiro post sobre música também. Juro que no próximo trago uma resenha. Espero que tenham gostado, meus pequenos leitores. 

Vida longa e próspera,
Cams.
(Foto do começo do post de minha autoria, obrigada).

26 outubro 2013

Quem é você, Alasca?

"...Se as pessoas fossem chuva, eu seria garoa e ela, um furacão."

Título Original: Looking For Alaska | Autor: John Green | ISBN: 978-85-7827-342-2 

Post e resenha dedicados a uma das minhas melhores amigas e parceira de leitura, Vivian. Obrigada por ter me emprestado o livro! :)

Oi gente! Bom, aqui estou eu com a primeira resenha do BaL! Escolhi o livro que eu li por último, que é (obviamente) Quem é você, Alasca? Além do livro ser de John Green (queridinho de uns e não tão querido por outros), as resenhas sobre o livro tem sido bastante contrárias de um leitor para outro. Aqui vai a minha opinião: 

Sinopse: Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez".
Minha opinião: Li ''Quem é você, Alasca?'' no intervalo entre um livro, só pra soltar um pouco mais. A verdade é que eu não consegui mais largar dele. O tempo de leitura foi na média, um dia e algumas horas, a leitura fluiu bacana e a narrativa é bem legal. Ele é escrito em duas partes: O antes e o depois. Antes de quê e depois de quê, vocês só vão descobrir lendo (sem spoilers). Para mim, só ocorreu um problema (dos grandes!): Eu não suportei a parte do Depois, achei lenta e não fluiu, e só li até o fim pra ver se eu realmente não perdia nada de importante.




Sobre os personagens: Meu personagem preferido foi, de longe, Chip Martin aka Coronel. Pra mim, foi um dos personagens que salvou o enredo, já que eu não gostei nem um pouquinho da Alasca e achei o Miles, vulgo Gordo, um personagem meio mole, sem cara de protagonista. Fora eles, tem mais dois amigos, o Takumi, um japonês que é, segundo eles, o melhor rapper do Alabama e a Lara, que acaba tendo um laço afetivo com o Miles.

Então pra mim, o livro foi legalzinho, daqueles que você lê, ri em algumas partes e fica triste em outras, acaba e devolve pra estante. Esse foi o primeiro romance do John Green e o terceiro livro que li dele (já li ACEDE e TK). Achei que, depois desse livro o estilo dele ficou bem nítido e é quase impossível de não reconhecer, sendo que a maioria dos livros do John Green são algo que era pra ser diferente mas acabou se tornando um clichê. Minha nota pra ele no Skoob (me adicionem!) foi 3.

Então é isso, galera! Espero que vocês tenham gostado e me perdoem se não tiverem gostado. Ainda sou nova nesse negócio de resenhas então posso ir melhorando com o tempo. Deixem seus comentários aqui embaixo e obrigada por terem lido!
Vida longa e próspera!
Cams.